quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A cabana -Willian P. Young


Março, com tempestades e neve... Mack seguiu mesmo assim em busca da caixa de correios, nenhuma carta... Apenas um pequeno envelope, dizendo:
Mackenzie

Já faz um tempo. Senti a sua falta.
Estarei na Cabana no fim de semana que vem, se você quiser me encontrar.

Papai












Ao planejar um belo final de semana com seus filhos, em um acampamento... Uma ótima idéia!

Seus filhos, Josh, Kate e Missy; Precisavam de um final de semana com o seu pai; Um acampamento seria perfeito! Em um parque estadual no Oregon – EUA, as crianças queriam se divertir, então Mack acabou autorizando que Josh e Kate passeassem de canoa. As crianças inocentes acabaram caindo, Mack pulou diretamente no lago salvando primeiro a Josh que estava preso na canoa e depois à Kate. Saindo do lago todos estavam preocupados, Mack nem percebeu que sua pequena Missy, a caçula não estava ali. Depois do “colapso de memória” ele voltou em si, começando a chamá-la. Procuraram por toda a localidade, mas nenhuma pista de Missy. Procuraram-na por várias horas, mas tinha-se, UMA PISTA. Nos materiais onde missy brincava, ou melhor, desenhava antes de está desaparecida foi encontrado um pequeno broche de Joaninha. Mas o que poderia ter sido aquilo... Um broche?! O que representaria...
A cabana, é uma história muito surpreendente, nos leva a pensar sobre nossos atos, nossas ações. Como se cada ato fosse uma evolução de nossa vida e que somos movidos a viver em espírito, que nosso espírito está conectado com Deus a partir destes atos. Bom, no percorrer da leitura temos diversas revelações no ser que compreende DEUS, o que representaria a igreja e a santíssima trindade, de um modo mais amplo, sem regras e hierarquia. Deus “vê” tudo isso como algo desprezível, para ele a relação homem-Deus, é o que importa. Ele nos deu o livre arbítrio, somos livres para escolher o que quisermos e como fizermos. Deus não pode interferir nas escolhas dos homens, pois ele deu A LIBERDADE a todos. A imagem de Deus que é passada em a cabana, é um ser humilde sem divisões de classes, não existe a superioridade entre nós e sim a relação, o relacionamento é essencial. É o que compreende o amor. Amar não é seguir ordens, nem leis; a preeminência que a igreja e religiões nos passam de Deus, é sem fundamento. Ele se apresenta como nós, equivalente a nossas limitações e que a fé, é acreditar no amor e seguir verdadeiramente esta relação afetuosa com Deus. Sem supremacia, apenas um puro relacionamento. A principal questão abordada é um pouco intrigante: “Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?” os resultados ao que se conclui, é estupendo e muito óbvio. A leitura de A cabana é portentosa.

Os pensamentos de William P. Young são muito complexos, e creio que diferente da maioria das pessoas. Muitas se encontram espantadas e relatam sobre a magnificência do livro, outras uma tremenda ilusão, sem nexo, isto não existe! E há aquelas no meio termo como eu; Não me surpreendi nem positivamente e nem negativamente, com o livro. Não considero como muitas o melhor livro que já li, nem o pior. A cabana é um livro de reflexões e percepções. Leva-nos a compreender a maneira como relata os fatos de maneira mais breve. Apesar de que acredito que não consegui suprir toda a mensagem do livro. Mas mesmo assim, creio que o que ele afirma sobre as atitudes de Deus sejam reais, a momentos que acho que ocorrem uns exageros. Mas o modo como relata é muito emocionante e nos faz refletir. Contradito na questão das formas de Deus, acho que ninguém tem este poder, até na questão de compreender a Deus que concordo, seria incorreto. Mas de vez em quando isso é bom para a nossa consciência há momentos que estamos muito próximos e de repente nos afastamos bruscamente de Deus. Acho que recomendaria A cabana, um livro para excogitar o pensamento, acalmar a alma.


By: Bárbara Lúcia

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